Clark Carlton, professor de Filosofia e autor de livros de apologética da Igreja Ortodoxa, explica neste podcast que a ciência empírica pode e deve ser metodologicamente materialista e agnóstica, pois lida sempre com experiências e medidas, mas que muitos cientistas modernos inadvertidamente estendem o escopo da ciência e procuram aplicar essa metodologia agnóstica também à metafísica. É justamente neste ponto que cessa a ciência genuína e se inicia algo maligno: o cientismo (ou cientificismo), categoria na qual se enquadram Carl Sagan, Richard Dawkins etc. Há uma clara distinção entre o escopo da ciência e o escopo da religião, que não devem jamais se confundir nem mesmo precisam se harmonizar.
Em suma: as ciências podem explicar somente como os furacões se formam, como as borboletas se reproduzem etc., mas é incapaz, em si e por si, de explicar a si própria. Por exemplo, as leis da Física são capazes de explicar os movimentos que ocorrem no inteiror do cosmos, mas são incapazes de explicar a origem do próprio cosmos, que deve ser necessariamente algo exterior a si próprio).
Em suma: as ciências podem explicar somente como os furacões se formam, como as borboletas se reproduzem etc., mas é incapaz, em si e por si, de explicar a si própria. Por exemplo, as leis da Física são capazes de explicar os movimentos que ocorrem no inteiror do cosmos, mas são incapazes de explicar a origem do próprio cosmos, que deve ser necessariamente algo exterior a si próprio).