Eis um trecho da homilia proferida por São Ticônio (+1925), Patriarca de Moscou, no Domingo do Triunfo da Ortodoxia de 1903, na Catedral Ortodoxa Russa de San Francisco, EUA, enquanto era bispo neste país. Embora proferida para imigrantes russos nos EUA, suas palavras têm grande relevância para nós.
Fonte: Monachos.net
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Com que rapidez, neste país de tantos credos e tribos, as pessoas abandonam a fé ortodoxa! Elas começam sua apostasia com coisas que, a seus olhos, têm pouca importância. Elas julgam tais coisas como sendo “antiquadas” e “inaceitáveis para pessoas esclarecidas”: rezar antes e depois das refeições (ou mesmo de manhã e à noite), usar uma cruz, ter ícones em casa e observar os dias santos e os dias de jejum. Mas essas pessoas não param por aí. Elas vão ainda mais longe: raramente vão à igreja, se é que vão, pois acreditam que o homem tem de descansar aos domingos (...num bar); não se confessam, dispensam o casamento na igreja e demoram para batizar seus filhos.
É assim que suas ligações com a fé ortodoxa se rompem! Elas se lembram da igreja em seu leito de morte, e algumas nem mesmo assim! Para se desculparem, dizem ingenuamente: “Aqui não é a terra-natal, é a América, e, portanto, é impossível observar todas as exigências da Igreja”, como se a palavra de Cristo fosse útil somente para a terra-natal e não para todo o mundo. Como se a fé ortodoxa não fosse o fundamento do mundo!
Ai, nação pecadora, povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos corruptores; deixaram ao Senhor, blasfemaram o Santo de Israel. (Isaías 1:4).
Se vocês não preservam a fé ortodoxa e os mandamentos de Deus, o mínimo que deveriam fazer é não humilhar seus corações inventando falsas desculpas pelos seus pecados!
Se vocês não honram nossas práticas, o mínimo que deveriam fazer é não rir do que desconhecem e não entendem.
Se vocês não aceitam o cuidado maternal da Santa Igreja Ortodoxa, o mínimo que deveriam fazer é confessar que agem injustamente, que estão pecando contra a Igreja e se comportando como crianças!
Se fizerem isso, talvez a Igreja Ortodoxa perdoe a frieza e o desdenho de vocês, e os receba de volta em seu seio como se fossem crianças desobedientes.
É praticando a fé ortodoxa como algo santo – amando-a de todo coração e prezando-a acima de tudo – que o povo ortodoxo poderá então se esforçar a disseminá-la entre os povos de outros credos.
Cristo Salvador disse que nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. (São Mateus 5:15).
A luz da Ortodoxia não foi acesa para brilhar em um número pequeno de pessoas. A Igreja Ortodoxa é universal; ela lembra as palavras de seu Fundador: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura (São Marcos 16:15), portanto ide, fazei discípulos de todas as nações (São Mateus 28:19).
Devemos compartilhar nossa riqueza espiritual, nossa verdade, luz e alegria com os outros, que estão desprovidos dessas bênçãos, mas com freqüência as procuram e estão sedentas delas.
Fonte: Monachos.net
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Com que rapidez, neste país de tantos credos e tribos, as pessoas abandonam a fé ortodoxa! Elas começam sua apostasia com coisas que, a seus olhos, têm pouca importância. Elas julgam tais coisas como sendo “antiquadas” e “inaceitáveis para pessoas esclarecidas”: rezar antes e depois das refeições (ou mesmo de manhã e à noite), usar uma cruz, ter ícones em casa e observar os dias santos e os dias de jejum. Mas essas pessoas não param por aí. Elas vão ainda mais longe: raramente vão à igreja, se é que vão, pois acreditam que o homem tem de descansar aos domingos (...num bar); não se confessam, dispensam o casamento na igreja e demoram para batizar seus filhos.
É assim que suas ligações com a fé ortodoxa se rompem! Elas se lembram da igreja em seu leito de morte, e algumas nem mesmo assim! Para se desculparem, dizem ingenuamente: “Aqui não é a terra-natal, é a América, e, portanto, é impossível observar todas as exigências da Igreja”, como se a palavra de Cristo fosse útil somente para a terra-natal e não para todo o mundo. Como se a fé ortodoxa não fosse o fundamento do mundo!
Ai, nação pecadora, povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos corruptores; deixaram ao Senhor, blasfemaram o Santo de Israel. (Isaías 1:4).
Se vocês não preservam a fé ortodoxa e os mandamentos de Deus, o mínimo que deveriam fazer é não humilhar seus corações inventando falsas desculpas pelos seus pecados!
Se vocês não honram nossas práticas, o mínimo que deveriam fazer é não rir do que desconhecem e não entendem.
Se vocês não aceitam o cuidado maternal da Santa Igreja Ortodoxa, o mínimo que deveriam fazer é confessar que agem injustamente, que estão pecando contra a Igreja e se comportando como crianças!
Se fizerem isso, talvez a Igreja Ortodoxa perdoe a frieza e o desdenho de vocês, e os receba de volta em seu seio como se fossem crianças desobedientes.
É praticando a fé ortodoxa como algo santo – amando-a de todo coração e prezando-a acima de tudo – que o povo ortodoxo poderá então se esforçar a disseminá-la entre os povos de outros credos.
Cristo Salvador disse que nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. (São Mateus 5:15).
A luz da Ortodoxia não foi acesa para brilhar em um número pequeno de pessoas. A Igreja Ortodoxa é universal; ela lembra as palavras de seu Fundador: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura (São Marcos 16:15), portanto ide, fazei discípulos de todas as nações (São Mateus 28:19).
Devemos compartilhar nossa riqueza espiritual, nossa verdade, luz e alegria com os outros, que estão desprovidos dessas bênçãos, mas com freqüência as procuram e estão sedentas delas.